SOBRE O CARNAVAL DE RUA

15:30:00


De certa forma eu sempre fui apaixonado pelo samba, mas também tinha um certo receio, acredito que seja pelo fato de nunca ter ido à um carnaval de rua.
A mídia sempre mostra que é uma zona, pessoas se "pegando", droga, álcool, pessoas bêbadas, brigas, sexo e tudo mais que todos estão acostumados a ver pelos telejornais. De fato existe sim um pouco de tudo isso aí (menos sexo na rua), mas gente, vamos pensar em uma coisa, o carnaval tem o intuito de ser uma festa aberta à todos os públicos e em qual festa não rola álcool, pegação e "zuera"? 

"AH GABRIEL, E AS DROGAS?"

Serei bem realista quanto a isso. Vivemos em um país em que existem pontos de drogas perto de postos policiais, estou falando isso porque moro em uma zona periférica de São Paulo, isso para nós é super comum, não estou falando de usuários de crack e esse tipo de droga, estou falando da maconha, isso é comum, mas não quero entrar em mérito.
Quando recebi o convite para ir até um bloco de rua, que teria início no parque do Ibirapuera, fiquei extremamente feliz, eu tinha consciência que seria uma nova experiência e que seria algo que nunca teria vivido e também tinha consciência que poderia não ser bom.
A primeira coisa que não gostei foi a demora para o Monobloco subir ao trio. Sei que eles tinham acabado de chegar, mas se o evento foi marcado para começar em um determinado horário, porque não chegar mais cedo, não é mesmo? Porque se eu tivesse chegado no horário que eles chegaram, o evento teria acontecido do mesmo jeito. Mas entendo que provavelmente eles pegaram trânsito ou aconteceu qualquer outro tipo de imprevisto.
Eu e meus amigos nem ficamos muito no bloco de rua do Monobloco, saímos por volta das 12:45 de lá e fomos em direção à Avenida Faria Lima, onde teria o bloco "Gambiarra" (uma balada aqui de Sampa), fomos e gente, o SOL CASTIGOU, fico imaginando como as pessoas conseguem ficar por dias na Bahia, eu morria com tanto calor, chegou a fazer 38 graus, mas ainda bem que naquela região venta bastante, mas eu não aguentava mais. Minhas costas ardiam, minha vista começou a embaçar, não conseguia mais sentir meus pés, sinto que não curti nada, porém foi realmente legal.
Acredito que essa cultura de carnaval de rua em São Paulo, tem vindo com tudo, ano passado vi um (bloco de rua) e super adorei, mas aquela coisa, adorei, porém é algo para se pensar. Sempre digo que nasci no local errado, porque não me sinto bem quando tenho que enfrentar o Sol, sei que ele é extremamente importante para nós, porém, o momento que mais amo é quando ele está indo no horizonte.
Queria agradecer aos meus amigos, Camila ( Clique aqui para conhecê-la) e André por me acompanharem nessa aventura. 
Uma coisa boa para o carnaval, é fazer amizades, isso é um fato, sempre terá alguém para conversar e fazer aquela cantoria doida com você.
Se você acompanha o blog deve estar se perguntando o porque desse post agora, pois bem, irei explicar.
A pessoa aqui, não é fã de Sol e além disso corajosa. Fiquei mais de dez horas em exposição ao Sol, e adivinha, não passei protetor! Ontem eu fiquei passando mal o dia inteiro, com as costas ardendo, com ânsia de vomito, coloquei uma manga para gelar no freezer e esqueci lá de tão doido que estava, então a minha dica é:

" LEVE PROTETOR SOLAR E EVITE FICAR SOB O SOL POR MUITO TEMPO!"

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