Todos os dias acordo super disposto, com a auto estima daquele jeito, pensando em diversas coisas, parece que um ser tomou conta de mim. Tenho a nítida sensação de que precisarei mais de 24 horas para poder realizar tudo que tenho em mente e de fato isso acontece. Começo anotando tudo que tenho para fazer, blog, vida pessoal, procurar emprego, fazer lista de mercado, pagar contas, cuidar da lilica e do nada, tudo acaba!

É como se eu morresse, como se eu não soubesse mais o que fazer, deito na cama e vejo a hora passar, literalmente, deito e fico olhando o relógio, não converso, não entro em rede social, não desenho, não faço NADA! Acho que isso deve ser algum problema que tenho. 

Acho que isso se repetiu pelo menos umas três vezes só neste mês, coisa da doido.

Vi um vídeo da Jout Jout que falava sobre procrastinar, mas não é isso, eu simplesmente não faço nada, pelo simples motivo de:

" NÃO QUERO FAZER NADA! "

Realmente isso aconteceu durante um tempo, mas graças à Deus, minhas queridas e amadas aulas voltaram, minha mente já está à mil. Esse semestre começo a organização do meu TCC, espero que tudo dê certo, espero que eu consiga ser organizado, estou pensando se irei ou não procurar um emprego, tenho medo de não conseguir dar conta de tudo, tenho consciência do que é ser um bom profissional, da responsabilidade do que é ser isso.

Esses dias estive pensando sobre a minha futura profissão e fiz uma pequena análise, quando criança sonhava em ser bombeiro ou militar (ainda tenho vontade, mas não sei se irá "rolar"), por volta de 12/16 anos quis ser engenheiro civil, sim, fui de exatas, minhas notas eram maravilhosas, por fim decidi que seria um profissional na área de criação, e adivinha quem já não quer mais?

Eu gostaria de saber como uma pessoa consegue decidir o que fazer da vida com 18 anos, ALGUÉM ME PASSA ESSA FÓRMULA, calma, não desistirei da ETEC, até porque isso é só uma hipótese, mas espero continuar na área.

Esse post não tem nenhum sentido ou intenção, é só para compartilhar como andam as coisas pela minha "divertida mente".

Sabe quando você passa algumas horas do seu dia à procura de um bom filme? Quando tudo que você precisa é sentar com um pote de brigadeiro, se enrolar no cobertor (apesar do calor) e chorar pelo fato de tudo na sua vida estar dando errado? Assim foi a minha terça-feira, dia 09 de fevereiro desse ano. Apesar de várias coisas boas terem acontecido no final de semana, não entendo o motivo de sempre ter a sensação de que algo falta, entendem?

E foi em uma dessas minhas tristezas semanais (que coisa chata), que decidi procurar um filme na internet, tentei encontrar algum, mas um bendito erro no meu navegador insistia em travar tudo, até que eu decidi que não escolheria um filme, assistiria o primeiro que funcionasse, por isso eu intitulei esse post de: 

"MCFARLAND, A ESPERANÇA"

Eu não queria assistir um filme qualquer, mas o site me indicava aquele determinado filme e que indicação!

Não irei falar do filme diretamente, por isso esse post pode conter alguns spoilers, mas é só para vocês poderem ficar situados sobre o filme. Para ler a sinopse do filme clique aqui.

Gostaria de falar o quanto EU SOU INGRATO com tudo que tenho. Sei que na sociedade em que vivemos é extremamente comum as pessoas terem a ganância por algo, entendo esse negócio de que temos que "correr atrás do que queremos", e está aí uma frase que fez sentido nesse filme.

Durante o início podemos perceber que a intenção do treinador é nítida, manter a sua família bem, apenas isso. Ele não tinha intensão nenhuma em participar daquela comunidade, ele só queria ganhar o que era dele e já era, só que o envolvimento é inevitável, eu pude perceber nos primeiros instantes que aquele filme era bom. Com a medida em que o filme se avança, eu fiquei encantado com a forma em que ele era conduzido, fiquei pensando em como eu desejava algo e eles só tinham um par de tênis para correr, ir à igreja, ir à escola e trabalhar.

Sempre fui criado de maneira simples, sempre tive que trabalhar para conquistar o que queria de melhor, meus pais eram como os dos garotos do filme, eles nunca me deram nada só pelo fato de eu querer, eles nunca tiveram dinheiro para comprar um tênis caro, um brinquedo (rara as vezes que ganhei um), mas por outro lado sempre aprendi à valorizar o que tinha, por mais que eu quisesse fazer o mecânico e abrir todos os meus brinquedos eu sempre cuidava muito bem deles.

O filme é simplesmente fantástico, para quem gosta de filmes com imagens boas, pense naqueles campos de colheita, com legumes verdes e um Sol "maravilhoso", o filme tem essas características.

Outro ponto bastante importante do filme é o fato de falar do preconceito que temos com certos povos vindos de outros países, a cidade em que o filme se passa é praticamente dominada por mexicanos e descendentes, e todos temos consciência de como alguns norte-americanos pensam sobre os povos latinos (como se eles não fossem também), até o próprio treinador tem um pouco desse "receio" no começo, mas depois ele começa a se entrosar com os alunos e o contato pessoal é inevitável. Tudo graças à sua mudança de cidade e ao esporte.

Realmente o filme é surpreendente em todos os quesitos, desde a mensagem principal, até a mensagem final. 

Vocês deveriam assistir, super recomendo, principalmente se você estiver triste por causa da sua vida atual. Irei deixar o trailer do filme para vocês sentirem um pouco do que é essa experiência maravilhosa.

De certa forma todos temos pessoas que nos inspiram na vida, seja na vida pessoal, profissional e até imaginária.

Desde que descobri a minha paixão pela fotografia, busquei pessoas que me levassem até o ápice de curiosidade/atenção/imaginação com apenas uma imagem. Procurei por fotógrafos que passassem a sensação do local da foto, apenas com ela. E foi em uma dessas minhas pesquisas que encontrei o André, de primeira instância eu fiquei meio estasiado com as imagens dele, "stalkei" todo o instagram, precisava saber quem era a pessoa por trás daquelas fotos, sabe? Uma coisa de doido. 

E descobri que ele tinha um canal no youtube, pronto, virei fã. Resolvi fazer um intensivo de vídeos, sai deixando like e descobrindo cada vez quem era a pessoa que conseguiu me prender por horas em frente à um computador (salve netflix).

Já não bastava as fotos, André produzia vídeos em uma qualidade absurda, não estou falando de pixels, estou falando de edição, sonorização, ângulo, enquadramento, enredo, tudo isso que vemos nos filmes. Se você gosta de filmes que contenham imagens de lugares maravilhosos, de uma trilha sonora que te prende mais ainda no vídeo, o canal do André é um dos que consegue fazer isso com você.

Atualmente ele (André) mora nos EUA, para ser mais preciso em New York. Ele produz vídeos quase todos os dias (ninguém é de ferro). Ele também viaja para alguns países e produz vídeos cinematográficos. Há algumas semanas ele foi convidado para viajar de barco pelo caribe, no final desse post deixarei o teaser do vídeo que ele fez dessa viagem, deu vontade de alugar um cinema para assistir.

Resolvi fazer esse post para poder abrir uma oportunidade de crescimento para ele, sabe? Sei que não tenho nem 10% do que ele tem em visualizações, mas sei o quanto vocês gostam de fotografia e acredito que seja digno de compartilhar. Confesso que pensei bem antes de falar dele, mas o que é bom nós compartilhamos, "né não?". No final do post deixarei o link das redes sociais dele.

Fui no flickr dele e escolhi algumas fotos para vocês terem noção do quanto ele é bom. Prepara o coração que vem tiro de fotos boas aí! <3 

São Paulo, 20 de Janeiro de 2016.

Como da última vez, eu em meu quarto, escuro, fechado, nem o Sol quis brilhar hoje, a sensação de fracasso mais uma vez predominava, mas desta vez era diferente, não era por causa de um amor, nem por causa de pessoas, era por minha causa.

O blog estava abandonado, graças a Deus que já tinha programado as postagens durante aquela semana, algo que avisava que essa semana seria de reflexão, o relógio avança rapidamente, o passar das horas era como o meu respirar, incessante e sútil. 

Os motivos da minha alegria não faziam a mínima importância, tudo era cinza dentro de mim, algo sem graça, era como se eu estivesse preso aquilo.

A música que sempre me salvou desses momentos de pesar, desta vez não conseguiu êxito.

O que está acontecendo comigo? Será que é um pressentimento do futuro? Alguém querendo me avisar de algo ruim? Será que estou vivendo tudo novamente?

Mas eu não tinha superado? não estava bem comigo mesmo? Mas que droga!

Queria poder acordar e...

TRI!!!

O celular toca, mas ele tocara o dia todo, eu havia conversado com os meus amigos, mas dessa vez era um lembrete, um lembrete da minha memória, olhei para a parede preta do meu quarto, tudo tinha um contraste, preto e branco, exceto um post-it que dizia:

"EM ALGUM LUGAR ALGUÉM ESPERA O MEU POST!"

E como uma fumaça, tudo foi desaparecendo, conseguia ouvir os pássaros, conseguia sentir que estava vivo, conseguia respirar livremente, conseguia voltar a pensar em vocês, conseguia pensar que hoje é quarta-feira e que ontem teve post e que eu não tive a capacidade de programar o aviso no facebook. Droga, tenho que correr, as visualizações continuam subindo, as pessoas me procuram, elas querem saber onde está o guri que escreve para diversas pessoas.

ÊPA!

Acordei, estou voltando a ativa, mas eu tinha parado? Não! Nunca parei, apenas peguei ar e estou de volta!

Sobre os problemas? Eles sempre estarão aí, esperando um vacilo para me derrubar e como diria Inês Fucking Brasil:

"BORA FAZENDO!"

De certa forma eu sempre fui apaixonado pelo samba, mas também tinha um certo receio, acredito que seja pelo fato de nunca ter ido à um carnaval de rua.

A mídia sempre mostra que é uma zona, pessoas se "pegando", droga, álcool, pessoas bêbadas, brigas, sexo e tudo mais que todos estão acostumados a ver pelos telejornais. De fato existe sim um pouco de tudo isso aí (menos sexo na rua), mas gente, vamos pensar em uma coisa, o carnaval tem o intuito de ser uma festa aberta à todos os públicos e em qual festa não rola álcool, pegação e "zuera"? 

"AH GABRIEL, E AS DROGAS?"

Serei bem realista quanto a isso. Vivemos em um país em que existem pontos de drogas perto de postos policiais, estou falando isso porque moro em uma zona periférica de São Paulo, isso para nós é super comum, não estou falando de usuários de crack e esse tipo de droga, estou falando da maconha, isso é comum, mas não quero entrar em mérito.

Quando recebi o convite para ir até um bloco de rua, que teria início no parque do Ibirapuera, fiquei extremamente feliz, eu tinha consciência que seria uma nova experiência e que seria algo que nunca teria vivido e também tinha consciência que poderia não ser bom.

A primeira coisa que não gostei foi a demora para o Monobloco subir ao trio. Sei que eles tinham acabado de chegar, mas se o evento foi marcado para começar em um determinado horário, porque não chegar mais cedo, não é mesmo? Porque se eu tivesse chegado no horário que eles chegaram, o evento teria acontecido do mesmo jeito. Mas entendo que provavelmente eles pegaram trânsito ou aconteceu qualquer outro tipo de imprevisto.

Eu e meus amigos nem ficamos muito no bloco de rua do Monobloco, saímos por volta das 12:45 de lá e fomos em direção à Avenida Faria Lima, onde teria o bloco "Gambiarra" (uma balada aqui de Sampa), fomos e gente, o SOL CASTIGOU, fico imaginando como as pessoas conseguem ficar por dias na Bahia, eu morria com tanto calor, chegou a fazer 38 graus, mas ainda bem que naquela região venta bastante, mas eu não aguentava mais. Minhas costas ardiam, minha vista começou a embaçar, não conseguia mais sentir meus pés, sinto que não curti nada, porém foi realmente legal.

Acredito que essa cultura de carnaval de rua em São Paulo, tem vindo com tudo, ano passado vi um (bloco de rua) e super adorei, mas aquela coisa, adorei, porém é algo para se pensar. Sempre digo que nasci no local errado, porque não me sinto bem quando tenho que enfrentar o Sol, sei que ele é extremamente importante para nós, porém, o momento que mais amo é quando ele está indo no horizonte.

Queria agradecer aos meus amigos, Camila ( Clique aqui para conhecê-la) e André por me acompanharem nessa aventura. 

Uma coisa boa para o carnaval, é fazer amizades, isso é um fato, sempre terá alguém para conversar e fazer aquela cantoria doida com você.

Se você acompanha o blog deve estar se perguntando o porque desse post agora, pois bem, irei explicar.

A pessoa aqui, não é fã de Sol e além disso corajosa. Fiquei mais de dez horas em exposição ao Sol, e adivinha, não passei protetor! Ontem eu fiquei passando mal o dia inteiro, com as costas ardendo, com ânsia de vomito, coloquei uma manga para gelar no freezer e esqueci lá de tão doido que estava, então a minha dica é:

" LEVE PROTETOR SOLAR E EVITE FICAR SOB O SOL POR MUITO TEMPO!"